Ótimo texto com muitas possibilidades filosóficas (adorei os cruzamentos).
Uma das citações era tema recorrente com os amigos na faculdade:
Benjamin dizia que a aura de uma obra reside no seu “aqui e agora” e na sua irrepetibilidade
A questão
Então a música como obra de arte existe apenas no momento da sua criação? Após criada, gravada e executada ao vivo para uma platéia, perde sua aura de obra de arte?
Os intérpretes não são artistas por não serem criadores originais?
No curso da história, os mass media continuam vencendo. As músicas sintéticas, até agora, soam "sem alma". Deve ter sido um choque parecido quando a música eletrônica surgiu, por não ser executada por instrumentos musicais. Vai que o Thom York cria sua própria AI com um prompt que só ele saberia escrever e distorcer tudo num sintetizador + guitarra, depois remixa, e assim por diante.
Prefiro acreditar que a criatividade humana sempre aprenderá a dominar e subverter a tecnologia pra se expressar artisticamente (botar a AI pra mamar).
Caramba! Mais um texto incrível ! Parabéns mais uma vez. Esse texto me fez refletir não só sobre as músicas feitas por IA, mas pegar e refletir e de fato anotar sobre as minhas impressões e interpretações do filme do Frankenstein. Excelente aprofundamento, curiosa para ler mais texto seus !
Ótimo texto com muitas possibilidades filosóficas (adorei os cruzamentos).
Uma das citações era tema recorrente com os amigos na faculdade:
Benjamin dizia que a aura de uma obra reside no seu “aqui e agora” e na sua irrepetibilidade
A questão
Então a música como obra de arte existe apenas no momento da sua criação? Após criada, gravada e executada ao vivo para uma platéia, perde sua aura de obra de arte?
Os intérpretes não são artistas por não serem criadores originais?
No curso da história, os mass media continuam vencendo. As músicas sintéticas, até agora, soam "sem alma". Deve ter sido um choque parecido quando a música eletrônica surgiu, por não ser executada por instrumentos musicais. Vai que o Thom York cria sua própria AI com um prompt que só ele saberia escrever e distorcer tudo num sintetizador + guitarra, depois remixa, e assim por diante.
Prefiro acreditar que a criatividade humana sempre aprenderá a dominar e subverter a tecnologia pra se expressar artisticamente (botar a AI pra mamar).
Pelo amor de deus ingrid
Caramba! Mais um texto incrível ! Parabéns mais uma vez. Esse texto me fez refletir não só sobre as músicas feitas por IA, mas pegar e refletir e de fato anotar sobre as minhas impressões e interpretações do filme do Frankenstein. Excelente aprofundamento, curiosa para ler mais texto seus !